terça-feira, 11 de novembro de 2014

A rocha desconhecida que pode abrandar as alterações climáticas


Chama-se olivina, é uma rocha com um aspecto esverdeado e pode ajudar a salvar o mundo. Como? Ela tem um superpoder secreto: pode retirar o CO2 do ar e sequestrá-lo, sendo uma aliada da luta contra as alterações climáticas.
Segundo o Grist, é esta teoria que o geoquímico Olaf Schuiling defende há décadas. Ao utilizar a olivina para vários produtos, desde superfícies, estradas, parques infantis ou até praias, podemos remover carbono suficiente da atmosfera para abrandar a taxa de alterações climáticas.
Segundo uma análise, uma tonelada de olivina pode retirar da atmosfera cerca de dois terços de toneladas de CO2. Interessante, sem dúvida, mas será necessária bastante rocha para que todos os nossos problemas atmosféricos fiquem resolvidos.
“Deixemos que a Terra nos ajude a salvar a Terra”, explicou Schuiling ao Grist. Os cépticos desta estratégia avisam que precisaríamos de 20 anos para que a olivina comece a fazer a diferença. Por outro lado, a sua retirada do solo e distribuição emitiriam, elas próprias, emissões proibitivas. Mas Schuiling rejeita a afirmação.
“A indústria extrai e transporta grandes quantidades de carvão, petróleo e gás, por isso se a sociedade decidir que a geoengenharia é necessária, por que razão não fará o mesmo com a olivina? A quantidade anual necessária é cerca de 3.000 Hoover Dam – barragem de Hoover, uma das maiores do mundo – e está disponível no mundo. Não é algo inimaginável”, explicou o cientista.
A ideia de Schuiling chegou à Holanda, porém, que utilizou olivina na construção de caminhos e jardins. A responsável por estes projectos é a empresa holandesa greenSand, que recebe olivina de Espanha.
Noutros locais da Europa, vários investigadores procura perceber se a ideia de espalhar olivina no fundo do mar ou até em plantações agrícolas faz sentido.

Será esta descoberta uma solução viável para a sustentabilidade do nosso Planeta? Quem Sabe?


David Ralha

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Ainda há mil milhões de pessoas que defecam ao ar livre


A Saúde Ambiental é sem dúvida uma importante ferramenta para a Saúde Publica, no que respeita a áreas como a Promoção da Saúde, Higiene e Saúde do Habitat e tantas outras, referencio estas pois estão relacionadas com a temática que hoje será abordada.

Enquanto estudante realizei a minha formação na área da Saúde Ambiental, como tal não poderia deixar de partilhar a minha preocupação em relação a uma notícia que faz referência à necessidade por parte de uns largos milhões de pessoas de sistemas de saneamento básico, associado-se a este problema a falta de qualidade da água para consumo humano, sendo este tão ou mais grave a nível de consequências para a saúde.

A má qualidade da água é um dos maiores vectores de transmissão de doenças (cólera, diarreia, disenteria, hepatite e febre tifóide) para o ser humano.

A criação de condições de saneamento é um forte contributo no que respeita à erradicação de doenças altamente transmissíveis e mortais para o ser humano e por conseguinte representa um melhoramento significativo na saúde das populações a nível mundial.
David Ralha


ESTUDO DA ONU
Ainda há mil milhões de pessoas que defecam ao ar livre
por Mariana Pereira, editado por Ricardo Simões Ferreira
A ONU chama a atenção para os perigos de uma prática de mil milhões de pessoa, num recente estudo sobre água potável e saneamento.
Peritos das Nações Unidas (ONU) chamam a atenção para o facto de a defecação ao ar livre continuar a ser praticada por mil milhões de pessoas em todo o mundo. No lançamento de um novo estudo sobre água potável e saneamento, os especialistas alertaram que cólera, diarreia, disenteria, hepatite e febre tifóide são doenças a que esta prática expõe. As sociedades onde ela ocorre tendem a ter os níveis mais elevados de mortalidade infantil abaixo dos cinco anos, a ONU refere diversos estudos que revelam que melhorar o saneamento reduz um terço da mortalidade infantil. Ler mais…
fonte: Diário de Noticias